28 de março de 2011

Volta, Princesa Isabel!

É ótimo estudar algo que você gosta muito. É bom MESMO! Aprender sobre coisas com as quais você sempre quis trabalhar, se aprimorar, fazer sempre o melhor. Há uma recompensa pra tudo isso: chama-se pagamento -- tem a satisfação pessoal também, mas o foco é outro.

Sou técnico de áudio e minha formação superior em Publicidade. Duas coisas que sempre gostei, sempre me chamaram muito a atenção e com as quais sempre quis trabalhar. Estudei pra ter estas formações gravadas no meu currículo. Tudo bem, então, certo? As pessoas valorizam a formação e buscam esse tipo de gente pra ter uma equipe, não?! Não.

É sofrível o povo achar que, por algum motivo obscuro e desconhecido pela humanidade, você pode fazer algum trabalho que exige mais que o QI de um símio na realização de determinadas funções de graça. E isso acontece mais comigo quando trabalho com som. "Pô, cara, faz o nosso som de graça aí!", "Te pago com umas cervas, que tal?", "Trabalhando de graça agora pra gente vai te abrir muitas portas, sabia?" são algumas das frases que já ouvi por aí, entre várias outras. Pára, né?! "Ah, mas o mercado não tá tão bom assim...". Então desiste da música/fecha sua agência e vai abrir uma padaria/barraca de cachorro quente.

E tem aquela galera marota que acha que "amizade" paga as contas. Eu prefiro abrir mão de pouco dinheiro que denegrir o MEU trabalho, fazendo-o por menos. Na boa, o tempo de fazer os seus trabalhos do colégio porque você é preguiçoso ou inapto já passou, coleguinha. Se for pra contratar alguém ou se quiser um trabalho bem feito e elogiável, pague. E pague BEM.

No dia que qualquer um começar a trabalhar de graça, pelo simples "prazer" da profissão e sem poder pagar as contas, eu deleto este post.

Tema sugerido por @diasdeleao

P.S.: use o cometário para me cornetar/sugerir temas/vender seu carro usado.

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